segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Catching Feelings - CAPÍTULO 22

cara ainda to arrasada por ter perdido meu pendrive e estar tendo que reescrever tudo de novo. mas de pouquinho em pouquinho to escrevendo, consegui escrever esse capítulo, aproveitem :)


- Eu preciso ir. Te amo Ash, a gente se fala. Todos os dias! – ri. 
- Te amo amorzinho. – ela disse, também rindo e me dando mais um abraço apertado. – Boa sorte. 
(...)
Fui andando até a minha casa, a distância era mínima. Quando cheguei ao prédio, subi de elevador até o 8° andar e abri a porta com minhas chaves. Tive a visão que eu mais temia. A minha mãe – 37 anos, diga-se de passagem – com um cara que aparentava uns 15 anos a menos, em cima dela. Fiquei intacta olhando a cena e entrei em casa batendo o salto do meu sapato no chão de madeira. Quando ouviram o barulho e viram que era eu, minha mãe pulou no sofá e pegou a sua blusa para vestir – sim ela estava sem essa peça de roupa. Nojento.
- Então é isso? Você me chamou aqui pra ver essa ceninha escrota no sofá da nossa casa? – eu disse em um tom firme. – Ou melhor, SUA CASA. Porque eu to saindo daqui agora. – eu gritei, apontando pra ela e fui correndo até o meu quarto, me trancando lá dentro.
Me sentei na cama e desatei a chorar. Eu estava sim com um pressentimento ruim de vir até aqui e encontrar com a minha mãe, mas não sabia que seria TÃO ruim. Limpei as lágrimas e peguei duas malas grandes que guardava no sobrearmário, começando a colocar todas as roupas, sapatos e acessórios que restavam no meu armário em uma delas, sem me importar em dobrar nada. Na outra, fui colocando as coisas do banheiro e alguns poucos itens de decoração que levaria, como porta-retratos. Enquanto acabava de arrumar, ouvi batidas na porta.
- Filha?
- Não me chama assim! – gritei.
- Blair, abre essa porta, vamos conversar.
- Não to afim de conversar. Vai lá com seu próximo marido. – falei sem nem medir as palavras que saíam da minha boca.
Ela não tentou mais. Acabei de arrumar minhas coisas, fechei as duas malas e olhei uma última vez para meu quarto.
Eu não pretendia voltar. A menos que minha mãe saísse, claro. Eu já estava no limite com ela, bastou essa gota que fez tudo transbordar. Fui em direção à porta, empurrando uma mala e puxando a outra, passando pela sala e vendo minha mãe chorando no sofá, com o tal de Peter consolando-a. 
- Blair. Filha. Fica. – ela disse pausadamente entre o choro.
- Não.
- Mas pra onde você vai? Aqui é sua casa. Você só tem 17 anos! Não pode tomar uma decisão assim.
- Pelo que eu vi, não sou eu que to agindo como uma adolescente aqui. Pelo contrário, eu trabalho, já tenho dinheiro o suficiente para me sustentar, para continuar construindo a vida que eu já comecei a construir desde que você decidiu parar de ser minha mãe e dar a volta pelo mundo com seus 500 namorados. Aí eu aceito vir até aqui, conversar com você, conhecer seu... futuro marido. – falei com repulsa. – E você faz uma merda dessas. Eu to cansada mãe, to cansada disso, de me preocupar com esse tipo de problema. Prefiro ter meus próprios problemas que, aliás, já são vários, do que ter que tomar os seus. Não fica me procurando, não fica me ligando. Eu vou continuar a minha turnê e depois arrumar um lugar pra morar não vai ser difícil. Eu vou estar bem. Aproveitem a vida de vocês. Sem mim. Tchau. – disse tudo sem ao menos respirar direito, segurei o choro e me virei indo para a porta de casa, sem olhar para trás. 
Por sorte o elevador ainda estava no andar e eu entrei direto. Peguei o meu celular imediatamente e liguei para a primeira pessoa que veio à minha cabeça: Ashley.
- Ash. – disse com um suspiro, assim que ela atendeu.
- Que voz é essa? Aconteceu alguma coisa?
- Aconteceu tudo. Posso ir pra sua casa?
- Pode! Vem logo, Blair! – ela parecia preocupada. Eu desliguei a ligação e saí de meu prédio, andando até o dela com as minhas malas. Só espero que não tenha nenhum paparazzi. É o que eu menos preciso no momento.
O porteiro me deixou entrar imediatamente e eu subi até o 12° andar, dando de cara com Ashley na porta do elevador. 
- O que houve? – ela me deu um abraço apertado e eu não pude conter o choro em seu ombro.
Ela me puxou até seu quarto e sua irmã, vendo meu estado, puxou minhas malas até a sala, fazendo um cafuné rápido em minha cabeça enquanto eu passava abraçada à Ashley. 
- O que aconteceu Blair? – ela perguntou novamente, me separando de seu abraço e olhando com aqueles grandes olhos azuis para mim. 
- Minha mãe. Eu entrei em casa e ela estava se pegando com um cara uns 15 anos mais novo que ela. Não dá Ash, ela nunca vai mudar. Eu estou crescendo e amadurecendo e ela ficou presa na adolescência! Até eu sou mais adulta que minha mãe, e olha que eu só tenho 17 anos!
- Ah meu amor! Fica calma.
- Eu to calma. Eu saí de casa. Tudo vai se ajeitar. Eu já tava quase explodindo há muito tempo, você sabe. Essa foi a faísca que faltava. 
- Eu sei. Sei bem como você tava em relação a isso. Agora tudo vai ficar bem, não é?
- Espero que sim. Só não sei onde eu vou morar quando a turnê acabar.
- Aqui. – ela falou sem pensar. - Calma, minha mãe é amiga da sua. É, a gente vai arrumar um lugar pra você morar, relaxa. Tá com fome?
- Aham. Muita. 
(...)
Nós comemos e quando olhei no relógio, eram quase 2 da manhã. 
- Melhor eu voltar pra Orlando. – disse.
- Não quer dormir aqui hoje? Você deve estar exausta.
- Nem to tão cansada assim. Mais fácil eu voltar agora do que voltar amanhã de manhã. Que eu saiba, nós já vamos para Atlanta na hora do almoço.
- Ok, eu te levo até o hotel pra você pegar o helicóptero. 
Ela pegou a chave do carro de sua irmã e me levou até lá. Nos despedimos novamente e eu a fiz prometer de novo que ia me visitar algum fim de semana antes de eu voltar para Miami. 
Entrei no helicóptero que estava ali à minha disposição e na meia hora até Orlando, fiquei pensando em tudo que havia acontecido, chorando, e por fim pensando em Justin. Se eu não tivesse estragado tudo entre nós, pelo menos teria alguém para me abraçar e me consolar enquanto eu choro. Mas não, eu tive que ser a ridícula presa no passado. Eu sou uma merda mesmo.
Pousei no nosso hotel em Orlando. As minhas duas malas adicionais foram levadas direto para o meu quarto e eu me toquei que deveria contar para Scooter tudo que aconteceu. Já que não estava com um pingo de sono, decidi ir ver se ele estava acordado.
Quando cheguei à porta de seu quarto, ouvi vozes, uma era a de Scooter e a outra era feminina. Bati na porta e enquanto ele não atendia fui ver meu reflexo no espelho na parede ao lado. Eu estava horrível. Meu rosto estava inchado, maquiagem borrada... é, quem liga?
Scooter abriu a porta.
- Blair? O que faz aqui essa hora? Por que voltou tão cedo de Miami?
- Porque... eu preciso falar com você. É uma hora ruim? – perguntei. Minha voz mal saía, talvez por causa dos sucessivos minutos de choro dentro do helicóptero.
- O que aconteceu? Você está bem? – ele me puxou para entrar em seu quarto e fechou a porta. 
Quando entrei, vi que a segunda voz era Pattie, que quando viu minha cara de choro veio direto me abraçar. Incrível como uma mulher que eu conheço há poucos meses pode ser mais mãe pra mim do que a minha própria mãe. Retribuí o abraço e me sentei no sofá ao lado de Pattie.
Bateram na porta e Scooter foi atender.
- Mãe? – reconheci a voz desde a primeira letra pronunciada. – Pera, é a Blair ali? 
- Justin, agora não. Volta pro seu quarto.
- Ela tá chorando?
- Vai Justin, depois a gente conversa. – Scooter disse e fechou a porta na cara de Justin, que tentou entrar. 
- Ele se preocupa com você. – Pattie murmurou, com um sorriso, de alguma forma arrancando um sorriso do meu rosto em meio ao choro. 
- O que aconteceu Blair? – Scooter perguntou quando voltou.
- Eu briguei com minha mãe. Dessa vez foi feio. Trouxe minhas coisas e não volto mais para aquela casa. 
- Mas Blair, você só tem 17 anos, não pode sair de casa assim.  – Scooter disse.
- Ficar lá não dá mais. Não com ela sob o mesmo teto. Prefiro morar debaixo da ponte.
-Mas onde você vai morar quando voltarmos de turnê? – ele perguntou.
- Em um hotel, sei lá. Vai ser horrível voltar a morar sozinha depois desse tempo em turnê com todo mundo junto, mas é melhor que voltar pra casa. 
- Comigo. Você vai morar comigo. Tem um quarto de hóspedes lá em casa, é seu. – Pattie disse, quando viu a minha dúvida na resposta para a pergunta de Scooter. 
- Mas... 
- Sem “mas”.
- Mas não seria estranho eu morar na mesma casa que o Justin?
- Não, ele vai adorar a ideia. 
- Mas Pattie... a gente terminou. 
- Até lá se vocês não tiverem se acertado, com certeza serão amigos. O Justin não é do tipo que fica longe das pessoas que ele gosta. – sorri com o que ela disse. Eu com certeza queria me acertar com ele, só precisava pensar em ótimos motivos pra ele me perdoar.
- Tudo bem. Eu me rendo. Tava odiando a ideia de ir morar em um hotel.
- Então estamos resolvidos. Agora vá dormir porque amanhã já vamos para Atlanta. – Scooter disse, me dando um abraço.
- Obrigada, aos dois. – eu disse, me levantando e abraçando os dois. – Boa noite! 

tentei fazer essa capítulo relativamente grande, mas olha, não vou me apressar pra escrever, quero fazer tudo com calma. e aí o que acharam da briga com a mãe? blair tá cada vez com mais problemas, né?  
marquem o oi eu li e comentem o que acharam!!! @benzodrauhl

6 comentários:

Anônimo disse...

oooooooi, awn quero abraçar a blair. e o justin pq né <333 só fiquei com uma dúvida... ela já tá com 17 anos? lol e então com quantos anos o biebs tá?

@_nadapopular / @muchlovebiebs_ disse...

ah eu tava imaginando que a mãe dela fosse aprontar alguma, bitch. Tadinha da Blair primeiro o rompimento com o Justin e agora isso com a mãe dela. E to amando que ela tenha aceitado ir morar com a Pattie e o Justin, grandes possibilidades deles se acertarem ISADHISADHO *-* amando

Team Biebs BR :) disse...

tadinha da blair cara :((( mas stay strong porque everything's gonna be alright ãçld~]açs continua!!!

Gabriella disse...

awnn ele ficou preocupado com ela awnn
Continuua

Anônimo disse...

Já to imaginando mil e uma coisas com essa ideia da Blair morando na mesma casa que o Justin. (não são safadezas, tá? hahaha são coisas fofas) E CARA, MUITO TRÁGICO ISSO DO SEU PEN DRIVE!!!! To quase em luto por ele. </3 Continua, Laurinha. Beijo. @thaaymatias

Dream Of A Belieber disse...

ganhou um selinho cheio de swag http://dream-of-abelieber.blogspot.com.br/2012/12/ganhamos-1-selinho-o.html e continua