terça-feira, 27 de novembro de 2012

Catching Feelings - CAPÍTULO 21

OI GENTE cheguei!!!! então não apareço desde sexta por motivos de: prova sábado, fuvest domingo, prova segunda e pra completar meu computador quebrou!!! ai to postando do netbook que tá uma bosta mas o que eu não faço por vocês né

- E foi assim que eu me tornei na pessoa mais depressiva do mundo. E o Pietro me procurou diversas vezes depois. O engraçado é que esse garoto mudou a minha vida. Ele fez eu me preocupar mais com a minha aparência, só para ficar bonita o suficiente para ele. Me ensinou praticamente tudo sobre violão que eu sei hoje. É o tema de praticamente todas as minhas letras de músicas. Ele significou tanto para mim e eu fui apenas uma aposta bonitinha e gostosa para ele. – eu dizia sem parar de chorar. 

- Ah B., como assim você nunca me contou? Talvez se eu soubesse antes... – pensou um pouco. - Na verdade, eu não saberia o que fazer. – ela disse e me puxou para um abraço.
- Ontem eu disse pro Justin. Claro que não contei a história toda, é vergonhoso demais. Só disse que me magoaram e que eu era incapaz de amar alguém do jeito que ele diz me amar. Não sei o que eu faço Ash. A última coisa que eu queria era magoá-lo, e foi a única coisa que eu fiz. O magoei tanto a ponto de ele ter dormido chorando na minha porta! Que tipo de monstro eu sou?
- Mas o que você sente pelo Justin?
- Antes eu não gostava dele, mas decidi dar uma chance por ele ser tão fofo comigo, você sabe, tudo que ele fez. Mas acho que comecei a gostar dele SIM, talvez até amá-lo, eu não sei.
- Talvez você o ame e não consiga confessar para si mesma com medo de que ele faça a mesma coisa que esse tal de Pietro fez.
- Será?
- Pela história que você acabou de contar... É o que eu acho.
- Pode ser. Mas agora eu já fiz a burrada e estraguei tudo. Ele ia me dar uma pulseira, escrito love. E ia dizer que me amava. Mas eu não deixei. Eu estraguei tudo.

- Nunca é tarde demais para consertar.
Começaram a bater na porta.
- Ashley, Blair! – era Ryan. Ashley foi abrir e assentiu para algumas coisas que ele falou, fechando a porta em seguida.
- B., vocês têm uma conferência de imprensa. Na verdade você tem 10 minutos para estar pronta, vai tomar banho, vou separar uma roupa pra você. – ela disse, me dando mais um abraço apertado enquanto me empurrava até o banheiro. – Tudo vai dar certo, eu prometo.
Tomei um banho realmente rápido, sem lavar o cabelo, pensando em tudo que Ashley havia me falado, acho que ela estava certa. Quando ela não estava certa? Saí e vesti a roupa que Ash havia separado, passei corretivo em minhas olheiras e bastante rímel para tentar levantar meu olhar. Fiquei pronta no horário, peguei uma lata de suco e um sanduíche natural no frigobar para não ficar de barriga vazia e fui comendo. 
O que eu mais temia aconteceu bem rápido: lá estava Justin, no saguão. Percebi a sua aparência abatida, tentei não olhar muito, eu não queria que nossos olhares se encontrassem. Fomos para a coletiva de imprensa e começou a sessão “finja que você está ótima”. Graças a Deus as perguntas na coletiva foram mais técnicas e Scooter respondia todas, não perguntaram nada sobe nossas vidas pessoais. Na verdade, acho que Scooter havia vetado esse tipo de pergunta. Ou era um milagre.
(...)
O show a noite foi sem graça, eu queria estar animada, mas não conseguia, tentava apenas continuar disfarçando que tudo estava bem sem desabar em lágrimas. Em Overboard o clima foi pesadíssimo, nós dois nos esforçamos para que nossos olhares não se encontrassem nenhuma vez, não sei o que aconteceria se não tivéssemos conseguido, que tipo de sentimentos viriam à tona ao encontrar aqueles olhos cor de mel que eu achava lindos. 
Depois do show, Ashley iria pegar um helicóptero de volta para Miami. Enquanto íamos de van até o hotel buscar as malas, todos estavam em um silêncio insuportável até que meu celular começou a tocar. Vi no visor o número da minha casa em Miami, só podia ser... a minha mãe. 
- Alô?
- Oi filha!
- O-oi mãe. – vi todos na van olharem para mim, com cara de preocupados. Como se já não bastassem os problemas na minha vida amorosa agora minha mãe também tinha que surgir para causar algum outro. Parece que problemas nunca são demais. 
- Onde você ta, filha? Queria te ver. 
- Em Orlando. – eu era fria com ela sem nem fazer força.
- Ah, você ta perto daqui. Eu to na nossa casa em Miami.
- Sim. Percebi pelo número. 
- Você pode vir até aqui? Tenho uma novidade para contar. Queria jantar com você.
 - Não sei. Que novidade?
- Eu... estou noiva. 
- NOIVA? 
- É. De Peter.
- Peter? Quem dos seus 500 últimos namorados é esse Peter? – eu perguntei, gritando ao telefone. Já estava chorando também. Droga, porque eu tinha que ser tão sensível? De repente todos da equipe já estavam em minha volta. 
- Filha, calma. Quero que você venha para Miami para conhecê-lo. E eu estou com saudades. – sim eu queria ir para Miami pra dar um tapa na cara da minha mãe por estar contando isso com tanta naturalidade. – Filha? 
- Que. – dei um sinal de vida do meu lado da linha. 
- Tem como você vir pra Miami agora? Só para um jantar! Por favor filha! – ela tava forçando a barra, mas... por que não? Dependendo do que acontecer, só digo uma coisa: ela não sabe do que eu posso ser capaz. 
- Vou perguntar. – tirei o celular da orelha, tampei o microfone e procurei Scooter no meio de todo mundo. – Scooter, posso ir pra Miami jantar com a minha mãe e volto pra cá amanhã de manhã? – perguntei. O show tinha sido bem cedo hoje então não estava tão em cima da hora para isso. Ele assentiu com a cabeça e sussurrou algo sobre eu ir de helicóptero junto com a Ashley. Voltei ao telefone com a minha mãe. – Eu to indo de helicóptero daqui a pouco, já já estou aí.  
- Vou pedir comida japonesa, ainda deve ser a sua favorita. – ela disse. Eu apenas ouvi e apertei o end.
Não me responsabilizo pelas minhas ações hoje. Estou preparada para o pior. Minha mãe acha que eu ainda sou a menininha de 10 anos que vai aceitar tudo que ela faz, ou pior, deixa de fazer? Tá muito enganada. 
Quando chegamos ao hotel, eu fui direto para o meu quarto, tomei um banho rápido, me vesti e coloquei algumas coisas essenciais – como carregador de celular – na pequena bolsa, eu tinha tudo que eu precisava em casa lá em Miami, então não precisaria levar nada, ainda mais para passar apenas uma noite. 
Quando passei em frente ao quarto de Justin no corredor, me arrepiei. Aquela sensação que eu não sabia descrever percorreu todo o meu corpo.
- Calma Blair, respira. Você ainda tem uma noite tensa. – pensei alto. 
- Falando sozinha, amorzinho? – Ashley falou saindo de seu quarto. 
- É que... – eu ia falar sobre Justin, mas logo vi Ryan saindo do quarto dela a ajudando com as malas. – Não é nada. Vamos? 
- Aham... – óbvio que eu não tinha a enganado com esse “nada”. Ela me conhece bem demais para isso.
Pegamos o elevador até o último andar – o terraço – onde era o heliponto. Nosso helicóptero já estava nos esperando. Fui andando até a porta e vi que Ashley não me acompanhava. Me virei e a vi com Ryan, provavelmente se despedindo. As mãos dele estavam em sua cintura, a segurando contra seu corpo e as mãos dela estavam no peito dele. Seus rostos à milímetros de distância e os dois sussurrando coisas um para o outro. Após alguns minutos disso por fim se beijaram e eu pude ler um “eu te amo” nos lábios de cada um. Óbvio que Justin veio à minha cabeça e uma lágrima brotou instantaneamente de meu olho, descendo por minha bochecha. 
- Por que o Deus do amor não facilita pro meu lado e me faz esquecer o passado pra poder viver o presente? – pensei alto novamente. Eu tenho que parar de fazer isso, antes que alguém me ouvisse.
Ashley veio caminhando até o helicóptero e eu pude ver de longe seus olhos brilhando. A abracei forte quando ela chegou na porta, estávamos chorando juntas por motivos diferentes, uma entendendo a outra. 
(...)
O voo até Miami foi de um pouco mais de meia hora, bem rápido. Pousamos no heliponto mais próximo de nossos prédios, em um hotel e pegamos um táxi até o prédio de Ash. Nos abraçamos.
 (...)
- Promete que vai me visitar na cidade que eu estiver em alguns fins de semana? – disse. – E o Ryan também né. 
- Prometo! E você me promete que vai ficar bem e vai superar isso tudo. E vai dar um jeito nessa história com o Justin. – ela disse me olhando nos olhos e eu hesitei por alguns segundos. – Promete B.! 
- Eu prometo! Vou tentar. Só não acho que ele vá me perdoar... e ainda não sei para o que preciso me preparar. 
- Você precisa se preparar para demonstrar o amor que você também sente por ele. Esse amor tá escondido aí em algum lugar desse coração enorme. – ela disse. Meu celular tocou e vi no visor o número de casa, minha mãe. Não atendi.
- Eu preciso ir. Te amo Ash, a gente se fala. Todos os dias! – ri. 
- Te amo amorzinho. – ela disse, também rindo e me dando mais um abraço apertado. – Boa sorte. 
(...)

tanran!!!! suspense!! o que vocês esperam do encontro dela com a mãe? paz ou turbulências? hahaha nao sei nao sei, enfim marquem o oi eu li e me falem o que acham :) 


3 comentários:

@_nadapopular / @muchlovebiebs_ disse...

Aff, depois que ela descobre que tá amando ele. puts. prevejo brigas nesse encontro com a mãe dela. E ela n vai ficar bem, será que vai rolar o justin consolando ela? KHDIOSADHIAOSH

Gabriella disse...

ESSE PIETRO É UM MERDA AFF CONTINUUA

Susy Moreira disse...

Ooi, amo seu blog, sempre leio e ameeei o Australian love. Da uma olhadinha no meu blog: http://ibsusy.blogspot.com.br/