terça-feira, 2 de outubro de 2012

Australian Love - ÚLTIMO CAPÍTULO

Sim, o último capítulo de uma história que tá mais para um livro do que para uma fanfic. Não vou escrever nada enorme aqui, o capítulo já é enoooorme por si só, faço os agradecimentos no final. Prontas para chorar? 


- Nate, você tem que comer! – eu dizia mesmo que ele não me entendesse, quando eu tentava dar seu almoço, mas ele cuspia tudo e reclamava com a sua própria linguagem, levando o dedinho à gengiva.
- Filho, se você não comer você não vai ficar forte... – Justin chegou à cozinha (Nate estava sentado no balcão) pegando a colher e fazendo “aviãozinho” para tentar fazer Nate comer algo. Deu certo. – Vrummmm abre a boca pro aviãozinho! – ele dizia e nosso filho ria e abria o maior bocão do mundo para a papinha. – Mais uma, abre o bocão pro papai, vrumm!
Era incrível. Tudo que por algum motivo eu não estava conseguindo, Justin chegava e dava seu jeito. Nate foi tirar a sua soneca da tarde alimentado e eu e Justin tínhamos o dia de folga, portanto fui colocar um biquíni e um shorts e ficamos sentados na borda da piscina com os pés na água, aproveitando um pouco o sol californiano que sempre  fazia.
Fiquei com a cabeça encostada no ombro dele enquanto ele fazia carinho em meus cabelos.
- Eu te amo, sabia? – disse. Eu apenas sorri em resposta e o puxei para um beijo, separando nossos lábios em seguida e sussurrando um “também te amo” em sua orelha.
-Olha quem está aqui Nate! Mamãe e papai! –ouvimos Pattie dizer atrás de nós. Olhamos e ela estava com Nate no colo, vestido apenas com uma sunguinha azul bebê, um pequeno boné roxo que Justin havia comprado para ele na semana passada e todo branco de protetor solar. 
- Own! Vem aqui na mamãe meu amor! – eu disse no momento em que Pattie o colocou no chão, e ele veio andando até mim. Fiquei com ele em meu colo, Justin entrou na piscina e ficou em minha frente. Pegou Nate no colo e foi andando com ele pela piscina. 
- Vem amor. – ele disse, me chamando para que eu me juntasse aos dois. Tirei meus shorts e entrei devagar, não podia pular por causa de Nate. 
Ficamos assim na piscina por alguns minutos e depois Nate acabou sujando a fralda embaixo de sua sunga. Saí da piscina e o peguei no colo de Justin, secando-o com a toalha e o levando rapidamente para o andar de cima. Tirei a sua fralda e dei-lhe um banho. Quando estava acabando de vesti-lo e pentear seu cabelo Justin apareceu no quarto ainda com a bermuda molhada assim como eu e uma mamadeira na mão. Nate ergueu o braço instantaneamente ao ver o pai e Justin o carregou. Eu sorri e colei nossos lábios em um selinho. Nate acabou adormecendo no colo de Justin enquanto dávamos a mamadeira, então Justin o colocou no berço e nós dois fomos tomar banho. Juntos. 

2 ANOS DEPOIS
POV JUSTIN
O tempo se passou e as novidades não paravam. Nate começou a falar, e sua primeira palavra foi “mamãe” como a de 99% das crianças desse mundo. Ele continuava crescendo cada vez mais, parecia que era só piscar e ele havia crescido mais 1cm, de tão rápido que o tempo passava. 
Eu e Kate... Bom, era impressionante como a idade não mudava em nada o jeito como agíamos quando estávamos sozinhos. Piadinhas internas e beijos intermináveis como se fôssemos dois adolescentes que nunca foram além de um beijo na vida. Era um milagre, mas estava frio em Los Angeles. Estávamos assistindo a um filme – um desenho, para ser bem exato – na sala de casa. Nate e Ian estavam no tapete pulando e dançando as musiquinhas enquanto eu e Kate, Ashley e Ryan estávamos cada casal em um lado do sofá cobertos por uma manta macia. 
POV KATE
Justin ficava escorregando uma de suas mãos pela minha coxa, apertando de vez em quando, fazendo cada ponto do meu corpo arrepiar. Virou seu rosto para mim, dando beijos em minha bochecha até eu me virar também e nossos lábios colidirem. 
- Papai! – Nate chamou e nós nos separamos do beijo imediatamente, rindo.
- Oi filhão! – Justin respondeu, animado.
-Frio. – ele disse, trocando o r por l, pronunciando “flio”. 
- Vem deitar aqui com a mamãe e com o papai, filho! – eu disse, abrindo os braços para que ele viesse. O deitamos no meio de nós dois, cobrindo-o com a manta. Ian reclamou de fome e Ryan foi até a cozinha, pegou uma mamadeira para Ian e uma para Nate também, porque mesmo que ele não tivesse reclamado, sabia que logo reclamaria, já que os dois comiam nos mesmos horários. A mamadeira continha leite quentinho, o que pareceu mais conter um calmante, já que Nate e Ian dormiram instantaneamente quando acabaram de beber e os créditos começaram a subir na tela. Justin carregou Nate e subimos as escadas, colocando-o no berço. Já era noite e nós já iríamos para o quarto, mas eu ia antes à cozinha ver se estava arrumada, essas coisas. Quando virei para descer a escada, senti alguém segurando meu braço e me puxando com força. Esse alguém era Justin, obviamente. Ele colou nossos corpos bruscamente beijando meu pescoço e me empurrando até a parede, procurando meus lábios. Quando nos separamos por falta de fôlego, olhei em seus olhos, meio confusa, mas gostando daquilo.
- Quero terminar o que estávamos pensando no sofá. Eu sei que você também estava pensando. – ele sussurrou em minha orelha seguido de mais beijos em meu pescoço.
- Eu estava. – disse e pude sentir meu rosto adquirir uma tonalidade vermelha, mas nenhuma luz estava acesa então creio que Justin não enxergou isso. O puxei pela nuca para continuar o beijo e fomos nos arrastando pela parede sem separar nossos lábios, até entrar pela próxima porta que era nosso quarto. Quando já estávamos dentro, Justin me puxou contra seu corpo atrás da porta para que fechasse e trancou, tudo isso sem parar o beijo. 
Ele foi me empurrando até a cama e eu caí deitada, logo voltamos a nos beijar vorazmente. Senti a minha boca começar a inchar por tamanha que era sua pressa, respirar não era uma opção no momento. Comecei a arrancar a sua camiseta e joguei-a em algum canto desconhecido do quarto, ao mesmo tempo em que ele subia a minha camisola, interrompendo o beijo apenas para dar um destino a ela, como o da camiseta. Puxei a sua calça para baixo junto com a sua cueca e o percebi sorrindo durante o beijo. Ele resolveu atacar o meu pescoço e eu suspirei baixinho, nós dois sabíamos que eu tinha vários pontos fracos, e esse é um deles. 
Depois de fazer inúmeros caminhos de beijos por toda a extensão de seu corpo, o vi esticar o braço tateando a mesinha de cabeceira e abrindo a gaveta. Eu sabia o que ele estava procurando e dei um tapa no seu braço, o deixando com uma enorme interrogação estampada na cara. Rolei na cama e fiquei por cima dele, voltando à sua orelha. Eu havia tomado uma decisão importante, e tinha esperado um momento como esse para dividir com ele.
- Lembra quando você disse, várias vezes, que queria lotar essa casa de crianças? – falei normalmente, por cima dele com um joelho apoiado de cada lado de seu corpo. Ele assentiu e seus olhos brilhavam. – Então, acho que eu estou pronta para isso. – mordi o meu lábio inferior e sorri, esperando a sua reação. 
- É sério? – ele disse exaltado. – Você tem certeza, meu amor? Não quero te pressionar a nada. – agora estava preocupado.
- Tenho. O Nate daqui a pouco vai fazer 4 anos. Eu sempre quis dois ou mais filhos, mas não com muita diferença de idade. O que você acha? – disse séria. 
- Acho que a gente já pode continuar de onde paramos. Sem isso. – ele disse, jogando longe o pacotinho que ainda estava em sua mão e abrindo um enorme sorriso, voltando a me beijar. 
Justin puxou a minha calcinha para baixo e a cada toque eu suspirava como se fosse a primeira vez. Agora ele fazia tudo lentamente, me torturando. Mordi o lóbulo de sua orelha, ouvindo-o gemer e sussurrei:
- Chega de tortura? – nós dois rimos e voltamos ao beijo. Ele girou nossos corpos ficando novamente por cima e entrou em mim. Mudava o ritmo constantemente, de rápido para a lentidão máxima, me torturando mais e mais até quase chegarmos ao nosso limite. Fez os movimentos mais umas três vezes e eu vi que ele havia chegado ao seu máximo, mesmo assim pedi para que ele não parasse porque estava chegando lá, depois de dois segundos senti todo o seu peso ser depositado em cima de mim, ambos satisfeitos e com um sorriso de orelha a orelha. Logo ele caiu de lado, entrelaçando nossas pernas e sorrindo como um bobo, girando um dos dedos em uma mecha de meu cabelo. 
- Te amo. – dissemos, ao mesmo tempo e rimos. 
- Você acha que vai dar certo? – ele perguntou, ainda mexendo em meu cabelo, com uma expressão preocupada. 
- Nunca me disseram se eu sou altamente fértil ou não. – eu disse rindo, olhando para o teto – Não se preocupa meu anjo, se não der certo a gente pode tentar mais e mais vezes. – me virei para ele e o beijei. – Mas não fica preocupado com isso, por favor. – ele me respondeu com um beijo na testa e nós dormimos.
Nós seguimos a nossa vida normal, sem pensar muito no assunto e sem contar pra ninguém. Afinal, eu não ia chegar para a minha sogra e falar “Então sogrinha, nós fizemos sexo sem camisinha porque queremos ter outro filho”. Acho que ela me olharia com o queixo no chão. Deixamos acontecer e logo um mês se passou. Eu não fiquei menstruada, então acho que deu certo e eu poderia concluir que era sim “altamente fértil”, será? Não queria tirar conclusões precipitadas e depois ficar mal se eu não tivesse certa. Quando saí do banho, me sequei e usei a toalha para enrolar meus cabelos molhados, atravessando o banheiro procurando por um roupão. Quando encontrei o vesti de frente para o espelho, analisando o meu corpo – mulheres sempre fazem isso. 
Virei de lado, virei de frente de novo, apalpei a minha barriga e senti algo diferente, eu deveria estar louca. Ou não. Talvez gorda, não louca. Fiquei olhando para a minha imagem no espelho, não sei por quanto tempo, só sei que eu não me movia nem um milímetro sequer. 
- Kate? – Justin entrou, a porta do banheiro estava entreaberta, eu não me preocupava muito em fechá-la. Eu ouvi, mas não respondi, ainda estava ocupada demais tentando compreender a minha imagem refletida naquele espelho. – O que tá acontecendo? Por que você está assim? – ele perguntou, se aproximando de mim. 
- Eu to fe... – abri a boca para responder e ele impediu que eu continuasse colocando dois dedos sobre meus lábios.
-Não abre a boca para dizer que tá feia! 
- Tá eu não to feia. – eu disse com dificuldade porque ele ainda tampava a minha boca, mas sorriu quando eu disse e soltou. – Na verdade eu to gorda. – continuei rápido. 
- Gorda? Óbvio que não Kate!  - ele exclamou e eu levei a mão à minha barriga, o que pareceu dar um clique em seu cérebro, fazendo com que eu abrisse um sorriso. – Calma, você tá...?
- Grávida? Pode dizer a palavra amorzinho.  Eu não sei.
- Você menstruou esse mês? – ele perguntou, como um perfeito marido preocupado. Fiz que não com a cabeça e pude ver um sorriso se formando em seus lábios. 
- Não vai ficando tão felizinho, na pior das hipóteses eu posso estar mesmo gorda. 
- Acho que alguém acordou de mau-humor hoje! – ele disse, ainda rindo. 
- Não, é que... – fiz uma pausa, olhando de novo para a minha barriga. Ele me incentivou a continuar falando. – É que eu demorei tanto para conseguir meu corpo de volta! Mas eu quero muito ter outro filho, um irmãozinho pro Nate. Ou irmãzinha. – abri um leve sorriso. Justin me encheu de beijos.
- Vou te levar ao médico amanhã. 
- Não quer que eu faça um teste de farmácia antes? 
- Se a gente não quer que ninguém saiba... melhor não irmos até uma farmácia comprar um teste de gravidez. Vamos direto ao médico. – ele me deu um beijo no pescoço, ainda nos olhávamos no espelho, abraçados. Ele juntou os dois lados do meu roupão amarrando a cordinha e pousando a mão sobre a minha barriga por cima dele do pano macio.  
- Ás vezes eu acho que você é perfeito demais para ser real. – eu disse, me virando para ele em um abraço e vendo o sorriso que se formou em seu rosto. O sorriso que eu tanto amava. 
- Mas aí você se lembra de que o “perfeito” aqui – ele fez aspas com as mãos. – é só seu. – dessa vez quem arrancou um sorriso do rosto foi ele do meu e me beijou suavemente. 
(...)
Então eu estava mesmo grávida, isso não era novidade para ninguém. Eu já tinha certeza durante aquela cena do banheiro, uma mulher sente essas coisas, mas não quis dar a certeza para Justin antes que a médica falasse. Os meses foram se passando com nós todos acostumando Nate da ideia. Mostrando-o como é bom ter um irmãozinho. Bom, no caso, uma irmãzinha que se chamaria Isabella. Ou como gostávamos de chamá-la: Bella. 
O quarto de Bella já estava pronto em um outro quarto vago ao lado do dos meninos, nunca vi Justin tão bobo fazendo compras como quando fomos comprar as coisas para ela. Minha barriga já estava enorme e ele me paparicava mais do que o necessário e o desnecessário, acho que o fato de ser uma menina mexia mais com o sentimental dele e despertava seu lado “gay” que todos os homens têm. 
Nossa vida estava ótima, Nate é uma criança ótima, mas quando Bella nasceu tudo pareceu ficar melhor ainda, mais “colorido”, cheio de vida. Ela sorria e os dois homens da minha vida – Justin e Nate – sorriam junto, o que era o melhor sentimento do mundo para mim. 
Os anos foram se passando, eu e Justin fomos envelhecendo – 30 anos não é tão velho assim, é? - Nate já estava com 6 anos e Bella com 3. Os dois já frequentavam a escola e agora estávamos perto das férias de verão. Decidimos ir para o México, a nossa casa em Los Cabos ainda existia e desde a nossa lua de mel há seis anos, só havia sido utilizada mais duas vezes, uma por Ashley e Ryan e a outra por Scooter e Carin. Todos voltavam falando como era um perfeito paraíso e eu sentia uma saudade tremenda daquele lugar, eu e Justin nunca podíamos ir, ou Nate era muito pequeno ou estávamos cheios de trabalho ou estava grávida de Bella. Agora seria o momento perfeito. Pegamos o helicóptero e chegamos poucas horas depois. Fizemos nós mesmos as compras no supermercado mais próximo, Justin ia empurrando o carrinho com Nate e Bella sentados dentro dele segurando cada coisa que eu colocava lá. 
(...)
No dia seguinte fomos todos para a praia – a família feliz. Passei protetor solar em Nate e Bella, que ficaram com a bochecha branca por conta do meu exagero de proteção e peguei o boné roxo de Nate que ele tanto amava e o chapéu vermelho de Bella. Justin ficou com eles na varanda enquanto eu colocava meu biquíni. 
Na praia, eu e Justin ficamos um bom tempo brincando com eles na areia, fazendo castelos, cavando buracos e os enchendo de água. Depois os levamos até o mar, Justin com Nate no colo e eu com Bella. Ficamos no rasinho, eu fiquei pulando as pequenas marolas com Bella enquanto Justin ensinava Nate a pegar jacarés. Naquele mar não tinha como eles levarem caldo nem nada, as ondas eram fraquinhas. 
Depois de muitas brincadeiras paramos para almoçar, fiz um macarrão para todos nós já que as crianças adoravam – que criança não ama macarrão à bolonhesa, não é? Depois de comermos os vi esfregar os olhinhos, se o sol já me deixa com sono, imagina eles que são pequenos? Não nos preocupamos em dar banho nos dois e voltamos para a praia – que era praticamente só nossa, diga-se de passagem – e deitamos com eles no meio de nós dois em uma daquelas camas de praia. Ambos dormiram em dois minutos. Eu e Justin concluímos que eles não acordariam tão cedo e que não haveria problema em deixá-los por alguns minutos – claro que ficaríamos olhando da beira do mar, aonde iríamos - e termos um momento a sós. Fomos andando de mãos dadas até o mar. 

/coloquem essa música para tocar e leiam ouvindo! 

Do you want to go to the seaside?
Sentamos na beira do mar aonde a água só vinha de vez em quando e eu encostei a minha cabeça em seu ombro. 
- Lembra-se de quando nos beijamos pela primeira vez? – ele perguntou, virando para mim.
- Lembro, muito bem. – disse, sorrindo. 
Sentamos perto da beira do mar e continuamos a conversar. Olhei nos olhos dela, não se ouvia mais nenhuma voz, e assim, em meio ao silêncio, nossos lábios se encontraram e nos beijamos. Foi um beijo calmo, bem lento e longo, realmente durou longos minutos. Nossas bocas se separaram, ela me olhou, tímida e eu não sabia o que dizer.
Pude perceber que lembramos da cena juntos, olhando para o horizonte. 
- Lembro até o que eu senti, pensei após o beijo. 
Não sei explicar o que acabou de acontecer, só sei que estou intacta, olhando bem no fundo desses belos olhos cor de mel. Não consigo pensar em muita coisa, mas o que eu sei, é que meu ídolo acabou de me beijar.  Eu não queria sair dali, queria ficar pra sempre presa naquele olhar, queria dizer alguma coisa, mas a vergonha  tomava conta de mim, eu não sabia o que dizer ou fazer. Senti minhas bochechas corarem como nunca, me levantei  rapidamente, e saí correndo de volta para o hotel.
- É, aí você correu.
- Aí eu corri. – disse e nós dois rimos. – Não é todo dia que o seu ídolo te beija, foi surpreendente pra mim. 
- Me sinto estranho quando você me lembra de que eu era seu ídolo. Tanta coisa já aconteceu depois disso! 
- Você não era, ainda é. – respondi, mordendo meu lábio inferior e ele me beijou. 
(...)
- Toda vez que eu vejo um mar lembro de quando me apaixonei por você. – ele disse e abriu um sorriso como os outros, mas ao mesmo tempo diferente, mais encantador, se é que isso era possível. Desbancou todos da minha lista de sorrisos mais encantadores que Justin era capaz de me oferecer. Senti minha boca formando a curva de um sorriso enorme, involuntariamente. Tudo que eu conseguia era olhar para ele, tudo a nossa volta parecia ter sumido. 
I fell in love on the seaside
- Eu te amo, Justin. Mais do que você pode imaginar. Não consigo imaginar a minha vida de um jeito que você não tivesse nela. Eu te amo muito, muito, muito. – disparei a falar. Eu parecia uma adolescente apaixonada, às vezes me esquecia de que era casada com esse homem maravilhoso, apaixonante e bom demais pra mim, diga-se de passagem. – ele apenas sorriu e tampou meus lábios com dois de seus dedos. 
- Shhh. – ele riu. – Você fala demais, Catherine. – já ia reclamar do “Catherine”, mas além de ter dois dedos me impedindo de dizer qualquer coisa, aquele momento estava maravilhoso demais para ser interrompido. – Eu te amo mais. – ele finalizou, tirando os dedos de meus lábios e chegando seu rosto perto do meu, devagar. Colou nossos lábios e ficamos assim por alguns segundos, ainda nos olhando nos olhos. Depois eu fechei os meus e abri a boca para que sua língua passasse e encostasse na minha, me causando arrepios. Aqueles famosos arrepios que só Justin Bieber consegue causar em mim tomaram conta de todos os pontos da minha pele, da minha mente e do meu coração. 

“Felizes para sempre é uma expressão meio errada, já que todos os casais que dizem que serão felizes para sempre na verdade não são. Mas a relação de Justin e Kate é tão forte que ‘para sempre’ pode ser apenas o começo.” 
FIM


Bom, é isso. Eu nem sei como começar a escrever isso aqui. Só sei que chorei que nem uma retardada escrevendo tudo isso por mais bobo que seja. Gente, eu comecei a escrever essa fic em 2010, no meu caderno, durante as aulas. Nunca imaginei que ela seria tão importante para mim. Eu parei de escrever e voltei em outubro do ano passado, depois do show do Justin. Juro, é surreal o que essa fic se tornou para mim, de uma história mal escrita no meu caderno do 9° ano, virou uma fanfic de verdade, com exatamente 324 páginas no word, dá pra acreditar? 
Eu quero agradecer a algumas amigas minhas, à Gabi (que me ajudou com umas coisas no começo) e à Bruna (que deu umas ideias aí pelo meio). Queria agradecer à vocês, que antes de mais nada leram e acompanharam, tiveram paciência pro tamanho da fanfic e pra quando me dava aquelas crises de "tô sem criatividade".  Vocês choraram tanto quanto eu? Duvido, foi muito difícil pra mim essa ideia de "fim" mas enfim, tá aí, ficou bobo, eu sei que ficou, mas não há como uma fic tão melosa não ter um final bobo e meloso. 
Não sei mais o que dizer, quero saber a opinião de TODAS vocês, sem exceção, sobre esse final! Podem falar comigo pelo twitter AGORA @weplusjbieber (opa! troquei de tt agora é @benzodrauhl) VEM LOGO!!!! 
Ah, mais uma coisa: AMO VOCÊS!
ps: começo a Catching Feelings semana que vem, acho, vou mudar umas coisas nela. 

7 comentários:

@_nadapopular / @muchlovebiebs_ disse...

o fim mais perfeito de uma fic que eu já li. não estou contigo desde o começo mas conforme fui lendo os cap percebi que vc foi melhorando cada vez mais. E por isso que agora ficou essa perfeição de final. amei, vou sentir falta de te encher o saco no twitter pra postar cap novo dessa fic IHSDISADH. bjs

Team Biebs BR :) disse...

cara, eu to tremendo!!! juro, eu nem sei o que falar. Eu lembro que tava você e a leticia no twitter conversando sobre a fic de vocês e eu como uma curiosa profissional fui procurar os links e me apaixonei na hora, nunca poderia imaginar que fosse uma fic tão perfeita. Eu vou sentir muita falta de ler ela, vou sentir falta de Jate, da Kate (até hoje quando falam da Kate, mulher do principe William, eu lembro dela), vou sentir falta do Nate e até da Bella que acabou de chegar. Com toda certeza eu posso dizer que essa foi uma das melhores fics que eu já li.
Não demora pra postar a nova história hein Lau u.u

obsssss: olha o que eu achei http://swagfanfics.blogspot.com.br/2011/12/australian-love-capitulo-33.html?showComment=1323656153129#c1959911141768456874 ache um certo comentário... kkkkkkkkk

raiane disse...

Meu Deus, lembro quando comecei a ler essa Fic, desde o começo foi perfeita, mas é TÃO mas tão perfeita, Parece real, um conto de fadas. é maravilhosa. eu se fosse você publicaria um livro com essa fic, seria a primeira a comprar, e volto a dizer PARABÉNS PELA MELHOR FIC !!!
@BieberSeduz_BR

Gabriella disse...

Nossssaa amei :/
Vai ter outra IB??
Continuuuua

isabelly (@myprincedrew) disse...

simplesmente perfeita.. amei essa fic logo de cara, lembro q comecei a ler qndo tinha apenas 32 caps awwn :'c essa é com toda certeza a MELHOR fic q eu ja li, srsly... queria q isso tudo se tornasse real kkk porem n e possivel ..
Parabéns Laura por ter escrito essa fic perfeita c: vc devia escrever um livro u.u kkk
enfim chorei demais e essa sempre vai ser minha fic preferida, mas ainda vou estar aq esperando as proximas... bjus linda <3 love ya

isabelly (@myprincedrew) disse...

simplesmente perfeita.. amei essa fic logo de cara, lembro q comecei a ler qndo tinha apenas 32 caps awwn :'c essa é com toda certeza a MELHOR fic q eu ja li, srsly... queria q isso tudo se tornasse real kkk porem n e possivel ..
Parabéns Laura por ter escrito essa fic perfeita c: vc devia escrever um livro u.u kkk
enfim chorei demais e essa sempre vai ser minha fic preferida, mas ainda vou estar aq esperando as proximas... bjus linda <3 love ya

Anônimo disse...

Essa foi umas das primeiras fic's que comecei a ler, comecei a acompanhar ela na metade, e saber que esse é o final é muito tenso, e olha que ela ficou grandinha hein? haha sério voc escreve super bem, parabéns por essa fic maravilhosa e espero que comece logo a Catching Feelings >< Beijocas lindona :* @ElaeBelieber